sexta-feira, 29 de setembro de 2017

O universo autárquico e partidário da tortura


TERCEIRA

Angra do Heroísmo. Câmara PS.


Praia da Vitória. Câmara PS.


GRACIOSA

Santa Cruz da Graciosa. Câmara PS. Candidato PSD.



SÃO JORGE

Velas. Câmara CDS.


FLORES

Lajes das Flores. Câmara PS.


SÃO MIGUEL

Lagoa. Câmara PS.


Ribeira Grande. Câmara PSD. Candidato PS.



Nordeste. Candidato PS.







quinta-feira, 14 de setembro de 2017

segunda-feira, 4 de setembro de 2017

Padre açoriano condena touradas como prática anti-cristã



TOURADAS NAS FESTAS DO SENHOR BOM JESUS DOS AFLITOS - FENAIS DA LUZ (SÃO MIGUEL)

O Pároco tinha-se manifestado, perante a Comissão de Festas do Senhor bom Jesus dos Aflitos, então em funções, contra a realização da tourada. Além de não ser uma tradição micaelense, a tourada é uma prática anti-cristã, que já foi várias vezes condenada pelos Papas. Inclusivamente a última encíclica do tão aplaudido Papa Francisco, Laudato Si', condena os maus tratos sobre animais. A tourada é uma prática sádica, na qual as pessoas se divertem à custa do medo e do pânico do toiro, além de ser uma actividade bárbara, anti-civilizacional e dispendiosa, que queima verbas que podiam muito bem ser canalizadas para uma acção social ou até para o restauro da Igreja.

Infelizmente, a Comissão realizou a indesejada tourada, na qual poucas pessoas participaram. Porém, a Comissão foi demitida pela Diocese, por desobediência aos ditames da Igreja, a este e a outros. E acabam-se 7 anos de barbárie contra animais em nome de Deus!

Enquanto eu for pároco, não haverá lugar para violência contra animais, nem touradas nem bezerradas. Porque, enquanto houver maus-tratos contra animais, haverá sempre violência contra pessoas...

O Pároco dos Fenais da Luz
P. Ricardo Tavares
25.07.2017



Fonte: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1383628365052083&set=p.1383628365052083&type=3&theater&notif_t=like&notif_id=1501716553489788

sábado, 2 de setembro de 2017

O Governo Regional dos Açores ao serviço da indústria das touradas


O Governo Regional dos Açores ao serviço da indústria das touradas

Primeiro foi uma conhecida ganadeira, agora é deputada pelo Partido Socialista, que demonstrou que adora a ditadura, sendo portanto contrária ao direito de opinião de quem não aprova a prática de tortura e maus tratos aos animais, tendo insultado, quem lhe enviou um texto cordato sobre as touradas de praça na Praia da Vitória, nos seguintes termos: “O Vosso ego está aos saltos porque se consideram os únicos inteligentes, mas as outras pessoas que amam a brava merecem o vosso respeito. Digo Respeito.”


Agora foi a vez de um conhecido forcado amador que também é membro do Governo Regional vir anunciar uma “Proposta de decreto legislativo regional que altera o regime jurídico de atividades sujeitas a licenciamento das câmaras municipais, especificamente no que se refere ao regulamento das touradas à corda” sob o pretexto de reforçar as regras de bem-estar animal e condições de descanso dos animais”.


Ainda desconhecemos o teor das alterações introduzidas, mas à partida a proposta de decreto-lei parte de um pressuposto errado que é o de considerar que a tourada à corda é uma “manifestação popular e cultural dos Açores” por duas razões.

Primeiro porque tortura e abuso de animais e violência contra humanos não é uma manifestação cultural e se o fosse seria daquelas que devia ser banida da sociedade como o alcoolismo ou a violência doméstica, depois porque é uma manifestação violenta de uma ilha que, com mais ou menos sucesso, tenta impô-la às outras.

Por último, resta-nos mencionar que este governo está ao serviço da indústria tauromáquica pois na preparação da legislação apenas terá consultado as autarquias e a Associação Regional de Criadores de Toiros de Tourada à Corda que como todos sabem é constituída por ganadeiros.


José Sousa


Veja um vídeo sobre a cultura da violência aqui:

https://www.youtube.com/watch?v=SopvtmhwLrI