segunda-feira, 5 de novembro de 2018

Comunicado do MCATA: Com a Ministra da Cultura



Com a Ministra da Cultura

Um coro de pedidos de demissão da Ministra da Cultura por parte de setores minoritários da sociedade portuguesa agarrados a práticas sangrentas e arcaicas está a encontrar algum eco na imprensa e nas redes sociais.

O pedido surgiu na sequência de uma intervenção da nova Ministra da Cultura, Graça Fonseca, que teve a coragem de dizer na Assembleia da República o que pensa a maioria dos açorianos, isto é que “a tauromaquia não é uma questão de gosto, é uma questão de civilização”.

A coragem da Ministra, contrasta com o apoio que é dado nos Açores a práticas caducas, sugadoras de dinheiros públicos e deseducativas que são as touradas e atividades com elas relacionadas, como são ferras que têm tido a bênção do Secretário Regional da Agricultura.

Perante o feroz ataque à Ministra da Cultura por parte de quem não evoluiu e não é sensível ao sofrimento de outros seres vivos, o Movimento Cívico Abolicionista da Tauromaquia nos Açores (MCATA) manifesta a solidariedade a quem teve a coragem de dar voz à maioria dos cidadãos que acha que a tauromaquia só envergonha Portugal perante o mundo civilizado e apela a todos os açorianos para participarem nas várias campanhas em curso em sua defesa.


Comunicado do
Movimento Cívico Abolicionista da Tauromaquia nos Açores (MCATA)
05/11/2018





quarta-feira, 29 de agosto de 2018

Vaca obrigada a beber cerveja em São Jorge



Video:
https://www.facebook.com/611581035901921/videos/231974244141322/


Mas o mesmo acontece na Terceira:



Este é o tipo de cultura apoiada pelo Governo Regional. O Diretor Regional da Agricultura, José Élio Ventura, insulta os açorianos quando afirma que a tourada à corda é "uma atividade cultural que é determinante para a afirmação da identidade e do estado de alma de ser açoriano". Para ele, a alma dos açorianos é isto?


segunda-feira, 6 de agosto de 2018

Assine a petição: Santa Cruz da Graciosa, Igreja e Governo Regional dos Açores unidos na tortura animal




Santa Cruz da Graciosa continua a investir na tortura animal com a conivência da Igreja e do Governo Regional dos Açores.

Nos próximos dias 11 e 13 de agosto estão programadas duas touradas de praça na Ilha Graciosa, integradas nas Festas de Santo Cristo 2018, da responsabilidade da Câmara Municipal de Santa Cruz da Graciosa que transfere as verbas necessárias para a associação PRODIB.

A Igreja Católica, que devia ter uma posição clara relativamente às touradas, condenadas e proibidas pelo Papa Pio V que as considerava como espetáculos alheios à caridade cristã, permite que a barbaridade e a tortura integrem a componente profana das suas festas.

O Secretário Regional da Educação e Cultura, Avelino de Freitas Meneses, declarou estas touradas de reconhecido interesse público, permitindo com isto a participação nelas do Grupo de Forcados Amadores da Tertúlia Tauromáquica Terceirense e dispensando-os da sua atividade profissional.

Face ao exposto, vimos manifestar a V. Exs o nosso desagrado e repúdio pelo apoio dado à tortura de animais por parte de uma Câmara Municipal e do Governo Regional dos Açores e pelo silêncio cúmplice da Igreja Católica a uma prática retrógrada que promove o sofrimento e morte desnecessária de animais, touros e cavalos.


ASSINE A PETIÇÃO:
https://www.change.org/p/santa-cruz-da-graciosa-continua-a-investir-na-tortura-animal-com-a-coniv%C3%AAncia-da-igreja-e-do-governo-regional-dos-a%C3%A7ores



terça-feira, 17 de julho de 2018

Comunicado do MCATA: A hipocrisia e o engano das falsas touradas de beneficência



A hipocrisia e o engano das falsas touradas de beneficência

O Movimento Cívico Abolicionista da Tauromaquia nos Açores (MCATA) condena a utilização falsa e hipócrita de supostos fins de beneficência para fomentar e tentar lavar a cara ao cruel negócio das touradas na nossa região.

Mais uma vez, a indústria tauromáquica da Terceira anunciou a realização de uma tourada falsamente denominada de beneficência: a chamada “Corrida do Emigrante”, prevista para o dia 22 de julho, que tem como suposta finalidade apoiar o Lar de Idosos da Vila de São Sebastião.

Na realidade, para a indústria tauromáquica qualquer coisa é válida para tentar atrair mais espectadores às praças de touros, mesmo ludibriando as pessoas com apelos aos mais nobres sentimentos da caridade. Para tal basta arranjar a cumplicidade dos dirigentes duma entidade qualquer à qual depois, no melhor dos casos, são entregues umas quantas migalhas dos lucros obtidos.

Umas migalhas ou mesmo nada. Por exemplo, no caso das duas touradas realizadas no passado mês de março em Santarém a favor das vítimas dos incêndios de Pedrógão Grande, a associação de vítimas desta localidade nem sequer tinha conhecimento da sua realização. E na vizinha Espanha, na cidade de Albacete, uma associação de pessoas portadoras de deficiência não recebeu nem um tostão dos mais de 200 mil euros ganhos na bilheteira da tourada realizada, a seu favor, no passado mês de julho.

Afinal, a preocupação pela entidade beneficiada é quase sempre praticamente nula. Assim ficou demonstrado também na nossa região com a frustrada tourada organizada na Terceira, em 2016, a favor da Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC). Perante o anúncio da tourada, a LPCC rapidamente recusou ser utilizada num negócio ao qual era alheia, e no qual o seu bom nome iria ficar publicamente denegrido. Como era de esperar, esta recusa gerou uma enorme indignação entre os organizadores da tourada, que a toda a pressa tiveram de procurar uma outra entidade que servisse de desculpa para a sua pretensa beneficência. A realização da tourada à margem da finalidade que era supostamente a sua razão de ser demonstrou que o verdadeiro interesse era a promoção da tauromaquia e não a ajuda a qualquer instituição.

Não temos dúvidas de que se qualquer pessoa de bom coração deseja contribuir para uma determinada entidade de solidariedade social, o melhor que pode fazer é dar directamente o seu dinheiro a essa entidade. Não precisa de modo nenhum, para isso, de financiar a indústria tauromáquica da ilha Terceira, que no caso da próxima tourada até pretende trazer toureiros do continente, com todos os elevados custos associados à sua deslocação, montante de dinheiro que seria muito mais útil se fosse entregue à suposta entidade beneficiada.

Benefício não é beneficência. E a autêntica beneficência, etimologicamente “fazer o bem”, nunca poderá ter nada a ver com o abuso, maltrato e tortura de seres inocentes nem com o fomento do negócio caduco, sangrento e retrógrado das touradas.



Comunicado do
Movimento Cívico Abolicionista da Tauromaquia nos Açores (MCATA)
17/07/2018



quarta-feira, 11 de julho de 2018

Crianças nas touradas à corda



Em 2014, o Comité dos Direitos das Crianças da ONU mostrou-se “preocupado com o bem-estar físico e mental das crianças envolvidas em treino para touradas, bem como com o bem-estar mental e emocional das crianças enquanto espectadores que são expostos à violência das touradas" e exortou Portugal para que tomasse medidas legislativas para proteger todas as crianças expostas e envolvidas em touradas "tendo em vista uma eventual proibição" desta exposição.

No entanto, em completo desrespeito pelos alertas dos profissionais de saúde e pelas conclusões do Comité dos Direitos das Crianças da ONU, a presença de crianças nas touradas continua a ser fomentada nos Açores.

Esta situação é especialmente grave e alarmante no âmbito das festas Sanjoaninas, realizadas no município de Angra do Heroísmo, onde anualmente é organizada uma “tourada para crianças” na praça de touros da Terceira, um espectáculo sangrento ao qual são levadas crianças de idade escolar e pré-escolar. Para além do referido, também são organizadas uma “tourada à corda para crianças” e uma “espera de gado para crianças”, onde é incentivada a presença e a participação activa das crianças.

Assine a nova petição para acabar com a presença de crianças nas touradas à corda:
http://basta.pt/escreva-ao-governo-regional-dos-acores/


quarta-feira, 20 de junho de 2018

Comunicado do MCATA: Angra do Heroísmo: dinheiro público para financiar os caprichos da indústria tauromáquica


Angra do Heroísmo: dinheiro público para financiar os caprichos da indústria tauromáquica

O Movimento Cívico Abolicionista da Tauromaquia nos Açores (MCATA) condena o contínuo uso de dinheiro público por parte da Câmara Municipal de Angra do Heroísmo e de outras instituições públicas para financiar projectos de carácter muito questionável destinados unicamente a louvar e glorificar a indústria tauromáquica local.

O último projecto a servir de sorvedouro de dinheiro público será inaugurado no próximo dia 24 de junho: um “Monumento ao forcado”, da autoria do terceirense José João Dutra, com um custo total de 65 mil euros. Deste valor, a pedido do grupo de forcados da Tertúlia Tauromáquica Terceirense, a Câmara Municipal vai contribuir com metade, 32,5 mil euros, para além da cedência de mão de obra de trabalhadores camarários para a instalação do monumento. Segundo o autarca de Angra do Heroísmo, Álamo Meneses, o desvio de dinheiro público para financiar esta nova frivolidade da indústria tauromáquica é um acto exemplar de parceria entre sociedade civil e poderes públicos que vai proporcionar "mais um marco de interesse na nossa cidade”.


Acontece que, apenas sete anos atrás, na cidade de Angra do Heroísmo inaugurou-se já um outro “Monumento ao toiro bravo”, da autoria do terceirense Renato Costa e Silva, considerado como o maior monumento do mundo dedicado ao touro, com onze metros de altura. Com um custo de 150 mil euros, o monumento foi financiado integramente pelo Governo Regional, ficando desde então a Câmara Municipal com todos os custos decorrentes da sua manutenção.


A este grande e frutífero negócio dos monumentos tauromáquicos que parece existir na cidade de Angra do Heroísmo é preciso acrescentar, por exemplo, que a Câmara Municipal entregou, há três anos, 200 mil euros à Sociedade Tauromáquica Progresso Terceirense com a doação do terreno onde está instalada a actual praça de touros. E também que, nos últimos anos, a autarquia tem financiado com 100 mil euros anuais a Feira Taurina de São João.

Sobre este assunto, uma recente petição na plataforma Change.org que pedia para acabar com o financiamento público das touradas em Angra do Heroísmo, reunindo um total de 2.589 assinaturas, denunciava que, em cinco anos, a autarquia tinha gasto nada menos que um milhão e trezentos mil euros na indústria tauromáquica.

Até quando o dinheiro público vai continuar a financiar a mãos cheias o negócio da tortura animal e, ainda, os grandes monumentos e demais caprichos da indústria tauromáquica terceirense?


Comunicado do
Movimento Cívico Abolicionista da Tauromaquia nos Açores (MCATA)
20/06/2018




quinta-feira, 10 de maio de 2018

Comunicado do MCATA: Mais de quatro mil assinaturas contra as touradas à corda nos Açores



Mais de quatro mil assinaturas contra as touradas à corda nos Açores

O Movimento Cívico Abolicionista da Tauromaquia nos Açores (MCATA) condena o início de outra época de touradas à corda na ilha Terceira e relembra que são já mais de quatro mil as assinaturas que apoiam a petição “Não mais touradas, com ou sem corda, nem violência contra os animais nos Açores” disponível na plataforma Change.org (https://www.change.org/p/assembleia-regional-dos-a%C3%A7ores-n%C3%A3o-mais-touradas-com-ou-sem-corda-nem-viol%C3%AAncia-contra-os-animais-nos-a%C3%A7ores).

Os assinantes protestam contra a intenção do Governo Regional dos Açores de introduzir novas alterações à legislação que regulamenta a tourada à corda (entretanto aprovadas na Assembleia Legislativa Regional em março), considerando que esta prática cruel e retrógrada, que nos envergonha como povo, deveria ser abolida, introduzindo definitivamente o progresso e a modernidade no âmbito das nossas festividades populares.

As touradas à corda são responsáveis pela morte e pelo ferimento frequente de numerosos animais, que são abusados inutilmente, para mera diversão humana. São também a causa do ferimento e da morte de seres humanos, calculando-se em cerca de uma pessoa morta e 300 feridos, em média, anualmente. Além do referido, contribuem ainda para uma imagem negativa dos Açores junto de cidadãos nacionais e estrangeiros, que se sentem incomodados ao saber que na região que visitam os animais não são respeitados.

Embora haja quem pretenda associar as touradas à corda a tradições religiosas, queremos relembrar aqui as recentes palavras do Pároco dos Fenais da Luz, o Padre Ricardo Tavares: “A tourada é uma prática anti-cristã, que já foi várias vezes condenada pelos Papas. Inclusivamente a última encíclica do tão aplaudido Papa Francisco, Laudato Si, condena os maus tratos sobre animais. A tourada é uma prática sádica, na qual as pessoas se divertem à custa do medo e do pânico do toiro, além de ser uma actividade bárbara, anti-civilizacional e dispendiosa, que queima verbas que podiam muito bem ser canalizadas para uma acção social ou até para o restauro da Igreja.”

Infelizmente o Governo Regional e as autarquias da ilha Terceira são mais tradicionalistas que a própria Igreja Católica, e a sua ideia de progresso é manter para sempre associada às festividades populares do nosso povo uma tradição bárbara e violenta como são as touradas à corda.

Quantos mais feridos graves e mortos, quantos mais animais feridos e com os ossos partidos, quantos mais turistas envergonhados e constrangidos serão necessários para acabar com o apoio governamental a esta infame actividade própria de outra época?


Comunicado do
Movimento Cívico Abolicionista da Tauromaquia nos Açores (MCATA)
10/05/2018






sábado, 21 de abril de 2018

Tudo na mesma em 2018



No próximo dia 1 de maio tem início uma nova época de tortura de bovinos e de cavalos nos Açores, sobretudo em duas ilhas que são um verdadeiro inferno para os animais, a Terceira e a Graciosa.

Tal como em anos anteriores, assistir-se-á a um esbanjamento de dinheiros públicos. Em Angra do Heroísmo serão queimados 100 mil e quinhentos euros, na Praia da Vitória só numa tourada de praça 75 mil, e na Graciosa, nunca divulgam, talvez por vergonha, mas deverá rondar os 50 mil euros.

Recentemente foi aprovado um novo regulamento das touradas à corda, que hipocritamente visa melhorar o bem-estar animal, mas que na prática destinou-se a criar facilidades no licenciamento e a diminuir os custos das touradas, beneficiando claramente que vive do negócio, os ganadeiros.

Não podemos ficar indiferentes, por isso apelamos a todos os amigos dos animais para que manifestem o seu desagrado nas páginas das entidades promotoras ou financiadoras:


Câmara Municipal de Angra do Heroísmo: https://www.facebook.com/cmangradoheroismo/

Câmara Municipal da Praia da Vitória: https://www.facebook.com/MunicipioPraiaVitoria/

Câmara Municipal de Santa Cruz da Graciosa: https://www.facebook.com/mscgraciosa/



quinta-feira, 15 de março de 2018

Mais dinheiro regional para a tortura de cavalos e touros



Caça, touradas e dinheiro público

A Assembleia Legislativa aprovou, na passada semana, por unanimidade, uma proposta do Governo Regional para a desafetação de uma parcela de terreno do Núcleo Florestal das Fontinhas, tendo em vista a cedência precária ao Clube Cinegético e Cinófilo da Ilha Terceira para a construção de um Centro Hípico.

O Decreto Legislativo Regional cede uma parcela de terreno com uma área de 1,79 hectares para este efeito.

O Secretário Regional da Agricultura e Florestas, João Ponte, salientou que, na ilha Terceira, existe uma grande tradição taurina, em que o cavalo é um dos elementos centrais da festa quando esta ocorre na praça.

Fonte: Atlântico Expresso, 5 de Março de 2018



quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

Comunicado do MCATA: Cidadãos açorianos contra a continuidade das touradas à corda na Região




Cidadãos açorianos contra a continuidade das touradas à corda na Região

Mais de 1.600 pessoas já assinaram a petição “Não mais touradas, com ou sem corda, nem violência contra os animais nos Açores” disponível na plataforma Change.org (https://www.change.org/p/assembleia-regional-dos-a%C3%A7ores-n%C3%A3o-mais-touradas-com-ou-sem-corda-nem-viol%C3%AAncia-contra-os-animais-nos-a%C3%A7ores).

Os assinantes protestam contra a intenção do Governo Regional dos Açores de introduzir novas alterações à legislação que regulamenta a tourada à corda na Região, qualificando esta prática como cruel e retrógrada, sendo que cada vez mais açorianos a repudiam e pretendem o seu fim.

Os peticionários manifestam-se contra a prática da tourada à corda principalmente por três razões: pelo facto de as touradas à corda serem responsáveis pela morte e pelo ferimento frequente de numerosos animais, que são abusados inutilmente para mera diversão humana; pelo facto de as touradas à corda serem a causa de ferimentos e da morte de seres humanos, calculando-se serem responsáveis, em média, por uma pessoa morta e 300 feridas anualmente na Região; e pelo facto de as touradas à corda contribuírem para uma imagem negativa dos Açores junto de cidadãos nacionais e estrangeiros, que se sentem incomodados pelos maus-tratos infligidos aos animais nos Açores, optando por escolher outros destinos turísticos.

Os assinantes consideram que está na hora de introduzir o progresso no âmbito das festividades populares dos Açores e deixar atrás, no seu sepulcro caiado, todas as tradições que envergonham os açorianos como povo.

A petição será entregue proximamente à Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, ao Presidente do Governo Regional e a outros responsáveis políticos e governamentais da Região.


Comunicado do
Movimento Cívico Abolicionista da Tauromaquia nos Açores (MCATA)
01/02/2018






Não mais touradas, com ou sem corda, nem violência contra os animais nos Açores



A tourada à corda é um sepulcro caiado

O Governo Regional dos Açores, através do Secretário Regional Ajunto da Presidência para os Assuntos Parlamentares, Berto José Branco Messias, conhecido forcado da ilha Terceira, pretende introduzir algumas alterações à legislação que regulamenta a tourada à corda e outras práticas cruéis com bovinos nos Açores [http://base.alra.pt:82/iniciativas/iniciativas/XIEPpDLR010.pdf].

A prática da tourada à corda, comum na ilha Terceira, onde cada vez surgem mais pessoas a manifestar o seu repúdio, e cujos seus adeptos tudo fazem para as implantar nas restantes ilhas e comunidades lusas (nomeadamente EUA, Canadá e Brasil) recorrendo ao falso argumento do costume religioso, não passa de uma tradição abjecta por diversos motivos:

- As touradas à corda são responsáveis pela morte e pelo ferimento frequente de numerosos animais, que são abusados inutilmente, para mera diversão humana;

- As touradas à corda são a causa do ferimento e da morte de seres humanos que por habituação nelas participam ou que simplesmente se encontram de passagem pelo local, calculando-se em cerca de uma pessoa morta e 300 feridos, em média, anualmente (embora, sem dados oficiais, o número possa ser superior);

- As touradas à corda contribuem para uma imagem negativa dos Açores junto de cidadãos nacionais e estrangeiros, que se sentem incomodados ao saber que na região que visitam os animais não são respeitados, optando muitas vezes por escolher outras regiões onde o verde das paisagens não é salpicado com sangue.

Face ao exposto, consideramos que não é introduzindo filarmónicas ou outros divertimentos na prática da tourada à corda que ela vai ficar mais “amiga” dos animais e mais aceitável face à opinião pública.

Pelo contrário, condenamos todas as iniciativas que, sem contribuírem para o definitivo fim desta prática cruel e retrógrada, tudo fazem para a perpetuar, beneficiando umas minorias que vivem à custa da exploração da ignorância e do sofrimento alheio.

Consideramos, por último, que está na hora de introduzir o progresso no âmbito das festividades populares das nossas ilhas e deixar atrás, no seu sepulcro caiado, todas as tradições que nos envergonham como povo.

Não mais touradas, com ou sem corda, nem violência contra os animais!


PETIÇÃO:
https://www.change.org/p/assembleia-regional-dos-a%C3%A7ores-n%C3%A3o-mais-touradas-com-ou-sem-corda-nem-viol%C3%AAncia-contra-os-animais-nos-a%C3%A7ores