sexta-feira, 30 de março de 2012

O exemplo de Viana do Castelo

Em 2009, Defensor Moura, então Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo eleito pelo Partido Socialista, deixou a sua maior marca como autarca ao declarar Viana a primeira cidade anti-tourada de Portugal.
O autarca afirmou que "A defesa dos direitos dos animais não é compatível com a realização de espectáculos de tortura, que provocam sofrimento injustificado.”

Viana do Castelo passou assim a integrar a Rede Europeia de Cidades Saudáveis

Viana do Castelo tornou-se um marco na luta por sociedades saudáveis e pela oportunidade de participação civica e comunitária dada aos seus cidadãos. À semelhança de Barcelona e outras cidades do Mundo, a praça de touros será transformada num espaço cultural com vida.

Ver noticia aqui: Uma Praça de Touros Contra as Touradas







quinta-feira, 29 de março de 2012

destaque internacional

a ANDA - agência internacional de notícias de direitos dos animais, destacou ontem durante o dia esta iniciativa!


quarta-feira, 28 de março de 2012

mais de 1000 subscritores em 4 dias!

Esta iniciativa cívica arrecadou o apoio, a concordância e solidariedade de mais de 1000 pessoas em apenas 4 dias. 
Continuem a assinar e divulgar. Somos muitos a querer por fim à má gestão dos dinheiros públicos!

segunda-feira, 26 de março de 2012

Comunicado enviado à imprensa 26/03

Ex.mas/os Senhoras/es,


Um grupo de cidadãos e cidadãs dos Açores lançou no passado dia 23 de Março uma petição dirigida ao Governo Regional dos Açores, Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores e Grupos Parlamentares apelando à criação de legislação que ponha fim aos apoios públicos à tauromaquia nos Açores.

A Petição vem também na sequência de outras acções de cidadãos como foi o envio de Cartas de Repúdio ao financiamento público ao Fórum taurino realizado em Janeiro, na ilha Terceira, mais tarde seguidas de um Pedido de Esclarecimento assinado por mais de 100 pessoas, acerca de uma Sorte de Varas, prática ilegal, realizada no mesmo fórum, enviado à ALRA e Grupos Parlamentares.

Para além das questões éticas de defesa animal, científicas e ecológicas, os peticionários mencionam as dificuldades vividas no arquipélago, fruto do desinvestimento na qualidade e dignidade de vida das pessoas, defendendo que os milhões entregues à tauromaquia deveriam antes ser investidos na melhoria das condições de vida da população.

Os peticionários solicitam que a Região Autónoma dos Açores tome as devidas medidas legislativas para dignificar as pessoas, o bom uso do dinheiro público e o bom nome da daquela região, proibindo qualquer apoio financeiro ou logístico por parte de entidades públicas à tauromaquia, à semelhança do que foi feito pelo socialista Defensor Moura, pioneiro em Portugal ao declarar Viana do Castelo concelho livre de touradas.

Exigem ainda “que a Região invista acima de tudo, e antes de mais, nas necessidades básicas dos Açorianos, como é a educação, saúde, habitação, acção social, transportes e criação e fixação de postos de trabalho, considerando sempre a preservação, defesa e respeito pela natureza, e pelo próximo, nos Açores.”

Os autores criaram também um blogue (http://iniciativa-de-cidadaos.blogspot.pt/) onde se pode acompanhar todas as novidades desta iniciativa cívica. Nas primeiras 48 horas a petição foi assinada por mais de 600 pessoas. Até ao envio desta nota a petição contava com mais de 700 assinantes e será entregue ainda a tempo de ser discutida durante a corrente legislatura.



domingo, 25 de março de 2012

Comentários 24/03

Partilhamos os dois comentários deixados ontem por dois subscritores da Petição.


"Esta na altura de dar um salto civilizacional na nossa região "ecológica dos Açores", associando-se as entidades públicas à verdadeira defesa do bem-estar animal à luz da Declaraão Universal dos Direitos dos Animais, começando por estancar os dinheiros públicos na promoção de touradas e eventos atinentes, que são contra a sensibilidade da maioria dos açorianos, desrespeitam avida e dão má imagem do bom povo dos Açores."
- José Andrade Melo



"Todos não somos demais para ajudar com práticas e tradições seculares que ofendem os mais elementares princípios e valores dos seres vivos: direito à vida e à sobrevivência.
Ninguém deve ser impedido de nascer nem ninguém deve ser impelido a morrer. Nenhum ser vivo, seja humano, animal ou vegetal. Todos fazemos parte da Natureza, embora com funções diferentes.

A Tauromaquia, em qualquer das suas formas, é uma agressão, uma brutalidade sobre animais. É uma atitude desnecessária, cruel e inútil que provoca dor e sofrimento a um ser vivo que merece respeito enquanto tal. Atribuir estatuto jurídico aos animais, que não são coisas mas seres, é uma atitude justa e elevada do ser humano para com os animais.

Acabar com a atribuir de dinheiros públicos à tauromaquia, no seu todo nos Açores, é não apenas uma atitude digna, correcta e justa, como necessária para acabar com a irresponsabilidade e insensibilidade dos poderes governamentais e autárquicos a uma actividade em declínio.
Quando o investimento público falta no país e na região a tauromaquia não pode ser a excepção, sobretudo à custa do bolso dos contribuintes regionais e nacionais.

Felicidades para os promotores da petição pública que em boa hora a levaram a efeito."

- Francisco Vieira



sábado, 24 de março de 2012

100 subscritores

Em menos de 24 horas mais de uma centena de cidadãos e cidadãs subscreveram a Petição pelo Fim dos Subsídios públicos à Tauromaquia nos Açores.

E tu, já assinaste?

sexta-feira, 23 de março de 2012

Petição pelo Fim dos Subsídios Públicos à Tauromaquia nos Açores


Sua Excelência Presidente da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores,

Suas Excelências Presidentes dos Grupos Parlamentares à ALRAA,

Sua Excelência Presidente do Governo Regional dos Açores,



Ex.mas/os Senhoras/es,


Vimos, através deste instrumento de participação cívica, apelar à classe política e governativa da Região Autónoma dos Açores que se legisle o fim de subsídios públicos a práticas tauromáquicas.

Considerando o contexto socioeconómico do país e região, que através do desinvestimento na educação, no apoio social, na saúde, no emprego e salários, nos transportes, na habitação, numa cultura educativa, têm contribuindo para a degradação da qualidade de vida das populações, sendo muitas as famílias e pessoas que perderam emprego e apoios sociais e que têm dificuldades em cumprirem o pagamento de todas as suas despesas destinadas à sua sobrevivência com dignidade;

Considerando que os milhões de euros do erário público cedidos à tauromaquia nos últimos anos, nos Açores, não dinamizaram a economia nem o turismo regional, não produziram bem-estar social, tendo sido um “investimento” que beneficiou apenas um pequeno lobby;

Considerando que a ciência comprova e reconhece inquestionavelmente que os animais, como o touro e cavalo, são seres capazes de sentir emoções, medo, humilhação, dor física e psicológica, tal como angústia, stress e ansiedade;

Considerando que práticas tauromáquicas são uma expressão de insensibilidade e violência que deseduca e em nada dignifica a humanidade, sendo que estudos recentes comprovam que crianças e adultos que assistam a práticas tauromáquicas desenvolvem tendências de agressividade e violência;

Considerando que as tradições não são inamovíveis, sendo objecto de contínuas mudanças, nem podem constituir um argumento válido para justificar a continuação de práticas cruéis e violentas.

Considerando que uma sociedade que se diverte perante o sofrimento alheio não pode ser considerada uma sociedade saudável e que são cada vez mais os países, regiões e municípios por todo o mundo que estão a proibir a prática da tauromaquia e outros espectáculos violentos com animais.

Considerando que se quer que os Açores seja uma sociedade moderna, respeitada no mundo pelo seu apego e proximidade aos valores naturais, entre os quais o cuidado e bem-estar dos animais, aspecto de especial importância para fomentar um sector estratégico para a região como é o desenvolvimento do turismo de natureza.

Solicitamos que a Região Autónoma dos Açores tome as devidas medidas legislativas para dignificar as pessoas, o bom uso do dinheiro público e o bom nome da nossa região proibindo qualquer apoio financeiro ou logístico por parte de entidades públicas a qualquer prática tauromáquica, à semelhança do que foi feito pelo socialista Defensor Moura, pioneiro em Portugal ao declarar Viana do Castelo concelho livre de touradas.

Solicitamos ainda que a Região invista acima de tudo, e antes de mais, nas necessidades básicas dos Açorianos, como é a educação, saúde, habitação, acção social, transportes e criação e fixação de postos de trabalho, considerando sempre a preservação, defesa e respeito pela natureza, e pelo próximo, nos Açores.